segunda-feira, 16 de julho de 2018


O que é maracatu?




















Entenda o Maracatu

Atualmente o Maracatu é entendido como uma dança e um ritmo folclórico de origem afro-brasileira. Está enraizado na cultura negra de Pernambuco e é um dos símbolos culturais do estado.
O ritmo lembra uma batucada em compasso acelerado e toca ao som de instrumentos de percussão e tambores de origem africana sendo que zabumba, tarol e ganzás são os mais utilizados.
As batucadas são acompanhadas de uma dança que tem coreografias específicas que lembram o ritual do candomblé. Os movimentos têm uma certa aura mística. Enquanto Caboclos e Guias fazem acrobacias que lembram os passos do frevo os outros integrantes do grupo se movimentas de forma mais discreta ao som das batidas intensas e marcantes.


(Bibliografia:https://educacao.umcomo.com.br/artigo/o-que-e-maracatu-26823.html)



(Este texto foi retirado do site do Maracatu Bloco de Pedra, o qual nós visitamos. Ele tem intuito de explicar o que é o maracatu e a diferença entre maracatu nação e maracatu rural.)

“MARACATU DE BAQUE VIRADO


Também conhecido como “Nação”, mantém em seu desfile o cortejo real, muito próximo daquele outrora apresentado pela escravaria africana, no período colonial, para homenagear a coroação do Rei do Congo. A presença do Maracatu de Baque Virado é mais marcante na área urbana, mais precisamente na capital. Antigamente, suas apresentações aconteciam no pátio das igrejas de Recife, Olinda e Itamaracá, promovidas pelas irmandades de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e São Benedito. Com o passar do tempo, o cortejo foi evoluindo e desgarrando-se dos festejos dos Reis Magos, entrando para os festejos carnavalescos, onde hoje figura como peça importante do carnaval pernambucano. O Maracatu até então conhecido como “Nação” passou a receber a designação de Baque Virado para diferenciá-lo da variante que surgia: o Maracatu de Baque Solto. As gentes das nações eram de origem africana, devotos dos cultos afro-brasileiros. Veneravam a Calunga (boneca) espécie de divindade muito respeitada no sincretismo religioso. Cantavam loas (toadas) para seus mortos (eguns), nas quais incluíam versos de procedência africana. As toadas cantadas pelo puxador são respondidas ou repetidas pelas baianas e demais integrantes do grupo. O som de um apito determina o início e o fim de uma toada. O instrumental do Maracatu de Baque Virado é exclusivamente de percussão. O Gonguê, o tarol, a caixa de guerra e as alfaias complementam-no e dão ao cortejo como que um caráter de encontro místico entre os seus participantes. A dança mantém as origens africanas. A exibição do cortejo dá-se de maneira ordenada: na frente vêm as Damas de Paço, que portam as Calungas durante o desfile. Ao contrário do Maracatu de Baque Virado, o Maracatu de Baque Solto, provavelmente tem suas origens nas Cambindas, que eram brincadeiras de grupos masculinos, trajando roupas femininas. Depois, protegidos por um Pálio (espécie de guarda-sol), vêm o Rei e a Rainha, cada um com sua Dama de Honra, seguindo-se o Príncipe e a Princesa, o Ministro, o Embaixador, o Duque e a Duquesa, o Conde e a Condessa, o Conselheiro, os soldados, os vassalos, as baianas, os lanceiros e a Porta-Bandeira. Seguem o cortejo ainda, o Guarda-Coroa, o Corneteiro, a Baliza, o Secretário, os Batuqueiros e os Caboclos de Pena.

MARACATU DE BAQUE SOLTO OU MARACATU RURAL
Nasceu da fusão de vários folguedos populares que existiam sobretudo nos engenhos de cana-de-açúcar da Zona da Mata Norte de Pernambuco, principalmente em Nazaré da Mata, que nessa época era um importante centro cultural e econômico do estado. A principal figura do grupo é o “Mestre”, que puxa as toadas, ao mesmo tempo em que a orquestra silencia. Vivendo basicamente do corte da cana-de-açúcar ou de subemprego, os brincantes desse folguedo dão um verdadeiro exemplo de resistência, quando, com todas as dificuldades e total desamparo, conseguem manter viva a tradição e acesa a chama de sua arte. Esses homens fortes, ajudados por suas famílias confeccionavam suas próprias fantasias, verdadeiras obras de arte bordadas em vidrilhos, canutilhos e lantejoulas. Na verdade, cada um deles se doa de corpo e alma, a esse brinquedo. A recompensa é a alegria de ser um brincante, divertir e emocionar. A orquestra que acompanha o Maracatu de Baque Solto é formada por instrumentos de percussão e sopro, dentro os quais o trombone. A música é a marcha, executada em quatro, seis e dez linhas rítmicas, enquanto o Maracatu Nação tem uma música entoada, que se aproxima do toque do Xangô e do Camdomblé. Secretaria de cultura de Pernambuco “Espetáculos Populares de Pernambuco”.

  O Bairro de Sumaré :

É um bairro na zona oeste de São Paulo, localizado em uma das áreas mais altas da capital, conhecida como Espigão Paulista. Por esse motivo é caracterizado por diversas antenas de transmissão que cortam a paisagem, possibilitando a existência de estúdios de emissoras de rádio e televisão. Nesse bairro foi inaugurado o primeiro canal de televisão da América Latina, a TV Tupi, em 1950.
Sumaré é bastante arborizado, contém ruas sinuosas e inclinadas, além de casas de alto-padrão, prédios de poucos andares, casas geminadas e pequenas vilas. É tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, o que impede a verticalização e a mudança das características originais da região.
Um dos símbolos do bairro é o Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, construído por portugueses para homenagear a santa.
O bairro é de fácil acesso, conta com diversas linhas de ônibus que vão até as zonas oeste, sul e norte e também com duas estações de metrô, a estação Sumaré e a Vila Madalena.







BIBLIOGRAFIA:
Secretaria de cultura de Pernambuco “Espetáculos Populares de Pernambuco”. Karina de Melo Soares, Sandra de Deus, Alba Cristina de Albuquerque Moreira”